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18 de maio de 2012

Tua Alma pede Vida



Acordei diferente, meio ausente.
Como se o corpo não me pertencesse.
Será que a alma fica doente?
Ou com os anos muda silenciosamente?

Ah, mas há algo diferente!
Embora não consiga descrever, sinceramente...
Talvez seja coisa da lua, dos astros,
da personalidade o sobressair dos traços.

A verdade é que hoje no corpo não me acho!
Sinto que sou mais do que esse pequeno espaço
e não me basto!
Quero tudo, mais um pouco e ressalto:

Acordei diferentemente viva!
Nua das coisas de uma passada vida vazia.
E como poderia?
Calar no corpo a alma, condena-la à agonia?
Decido ouvi-la e sem dizer nada ela só pede VIDA!

Pois que VIVA!

Anna Carvalho.




Amanheci diferente
em que o Sol era radioso
e logo pensei em ti;
tua alma cruzou-se com a minha,
pressenti e senti mesmo,
ela a pedir Vida!

José Manuel Brazão