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3 de outubro de 2011

Butterfly

Há muito
que voas por mim,
em mim!

Voas, voas,
sem descanso,
vais
para onde vou;
na manhã de cada dia,
páras junto a mim
e no teu frenesim,
acordas-me,
mostras-me o Sol,
que nos ilumina
e começas
os teus movimentos
de carinho,
preocupação
e dedicação por mim!

Penso,
penso muito,
donde veio ela
e porque se dedicou a mim?

Uma borboleta assim,
terá amor?
Amor por um homem
que lhe dá atenção,
dá o coração
para quem o acarinha!

Chamo-lhe Butterfly!

Vou por aí,
pelas ruas da cidade
com ela no meu ombro,
todos nos olham,
de espanto,
de admiração
sorrindo!

Como uma borboleta
com tanta liberdade,
se priva dela,
para não me abandonar
e viver comigo,
com este amigo,
para todo o sempre!

José Manuel Brazão

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