Dai-me de beber,
Tenho sede de ti...
Meu corpo queima,
minha boca te chama
vem, derrama!
Tens-me de joelhos
rendida, humilhada,
Tua, nua, sequiosa...
mata-me a sede,
bebo de ti, só de ti!
Flui em meu corpo
lava-me o rosto,
sedenta por tuas águas...
vem, desagua com calma,
sacia-me a boca e a alma!
Anna Carvalho
[....]
Não me deixas ficar mais assim...
Ansioso como estou
por te ter,
com o teu coração
explodindo desejo,
pelos meus versos
escorrendo amor
que percorrem
todos os pedaços
do teu corpo
da tua alma,
enfim …
com a tua vontade
de me querer agora,
Dou-te tudo …
o amor …
este amor louco,
que me provocas
com a tua sede de me beber!
Dou-te tudo …
o que me pedires,
até me sentir dentro de ti!
José Manuel Brazão
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