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2 de outubro de 2011

Vejo, nos mesmos olhos

Vejo, ainda que nos mesmos olhos,
o remanso de minha saudade.
Não há capricho que se farte,
nem vontade que se acabe...

Redescobrir um sentimento
envaidece até mesmo os sem vaidade.
Há uma quimera nessa eternidade,
um bem-me-quer na intensidade.

Vejo, ainda que nos mesmos olhos,
uma razão para  minha felicidade.
Não há tempo no corpo que passe
para que esse amor no coração se acabe.


Anna Carvalho

*Com você renasce a poeta e sua poesia, a Mulher e sua Vida*

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